Transicionar para uma matriz energética limpa pode acontecer pela crença individual e coletiva na produção de energia renovável.

Uma pesquisa finlandesa sócio-psicológica e econômica apontou que o engajamento de pessoas em comportamentos orientados para o futuro ou pró-ambientais tem sido associado à autoeficácia: a crença de que se tem controle em produzir determinadas realizações.

É o que mostra o estudo feito com uma amostra de 1012 finlandeses, entre 17 e 75 anos, publicado no Journal Cleaner Production. Verificou-se que a autoeficácia está diretamente ligada a comportamentos sustentáveis, uma vez que as entrevistas a relacionavam com a crença de que alguém pode influenciar pessoalmente a produção de energia renovável. Além disso, foi introduzido aos entrevistados o conceito de eficácia sistêmica: a crença de que a sustentabilidade ambiental pode ser melhorada por meio da produção de energia renovável, o que corresponderia a um esforço de caráter coletivo para uma transição a esse tipo de matriz energética.

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A análise feita pelos estudiosos concluiu também, entre outros fatores, que as considerações sobre consequências futuras, autoeficácia e conhecimento foram associados positivamente aos três tipos de comportamentos relacionados à transição para energias renováveis: além das já mencionadas autoeficácia e eficácia sistêmica: conhecimento pessoal e atitudes pró-ambientais.

A eficácia sistêmica foi positivamente associada à transição, e a consideração de consequências imediatas ao meio ambiente foi negativamente associada ao tipo de ambientalismo praticado pelo setor privado. Os resultados sugerem que a noção pessoal de futuro a curto e longo prazo deve ser incluída nos modelos sócio-psicológicos de comportamentos sustentáveis. Também foi sugerido que os formuladores de políticas públicas precisam se concentrar no fortalecimento das crenças de eficácia individual e coletiva dos cidadãos, orientação para o futuro e conhecimento.

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