Um dos maiores líderes na fabricação de automóveis, o Grupo BMW utilizará energia solar na fabricação de alumínio para reduzir as emissões de carbono.
O Grupo BMW começará a fornecer alumínio produzido por energia solar, e com efeito imediato. Isso representa um marco importante no caminho para a meta da empresa de reduzir as emissões de CO2 em 20% na sua rede de fornecedores até 2030. Como a produção de alumínio consome muita energia, o uso de energia solar oferece um potencial considerável para reduzir as emissões de carbono. A fabricante de carros também planeja fornecer alumínio produzido com energia verde no longo prazo, permitindo evitar aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de emissões de CO2 nos próximos dez anos.
O alumínio produzido com energia solar é processado na fundição de metal leve na fábrica do Grupo BMW Landshut, na Baviera, para fabricar componentes da carroceria e do trem de força, incluindo o que for necessário para trens de força elétricos, por exemplo. A terceirização de 43.000 toneladas de alumínio solar, avaliada em milhões de euros na casa dos três dígitos, suprirá quase a metade das necessidades anuais da fundição de metais leves da planta de Landshut.
A fundição de metal leve é a maior unidade de produção da fábrica do grupo e a única fábrica europeia da empresa para esse tipo de operação, uma das mais modernas e premiadas do mundo, com processos inovadores e sustentáveis. No ano passado, os mais de 1.600 funcionários da fundição de metal leve produziram um total de 2,9 milhões de componentes fundidos. O escopo da produção inclui componentes de motor, como cabeçotes de cilindro e cárteres, componentes para trens de força elétricos e componentes estruturais em grande escala para carrocerias de veículos.
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Uso responsável dos recursos naturais
Além de usar energia verde para produzir alumínio, o Grupo BMW também está tomando medidas adicionais para proteger as reservas de matérias-primas críticas. Por exemplo, a multinacional estabeleceu para si mesma a meta de aumentar significativamente a porcentagem de matérias-primas recicladas até 2030 e utilizá-las ao máximo dentro de um modelo circular de economia. O uso de material secundário reduz substancialmente as emissões de CO2 em comparação aos materiais primários, e também conserva os recursos naturais.
O grupo também está estabelecendo a pegada de carbono como um novo critério de concessão de contrato para sua cadeia de suprimentos, e já começou a implementar isso para as licitações com a maior pegada de carbono em 2020.
Além disso, o fabricante pretende ter mais de sete milhões de veículos eletrificados nas estradas até 2030 – dois terços deles totalmente elétricos.
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